terça-feira, 29 de abril de 2014

The choice is yours

A escolha é sempre nossa. Não controlamos as circunstâncias externas, apesar de perdermos muito tempo a tentar fazê-lo. Mas podemos "controlar" a nossa atitude, perante as curcunstâncias externas.

Como agimos perante as situações, quem queremos ser, a cada momento que passa, só depende de nós.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sigam o exemplo do Snoopy

ahahah adoro, especialmente a parte final!

Bom exemplo de como, facilmente, podemos ser influenciados nas nossas vivências, pela vivência dos outros.

Alguém tenta subir um muro e não consegue. Se eu for tentar subir o mesmo muro, essa pessoa vai dizer-me: "é impossível subir esse muro". Se eu acreditar e nem sequer for tentar, vou estar a viver a experiência do outro e não a minha. Vou acreditar que é impossível e vou levar outros a acreditarem também!

Este foi um exemplo estupido... Mas se aplicarmos a situações da vida, vemos que é assim que começam os condicionamentos e limitações.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Dicas de correcção postural

Às vezes ouço pessoas a dizerem que certas posições lhes fazem doer isto, ou aquilo, ou que por causa de um determinado exercício, ficaram com problemas não sei onde.

Os ásanas do yoga não trazem problemas nenhuns, a não ser que sejam mal executados, ou que tenhamos algum problema físico, para o qual, determinados exercícios podem ser contra-indicados.

É dever de cada praticante, informar o seu professor das suas maleitas físicas. E, apesar do professor ser responsável por ensinar correctamente os exercícios e estar atento nas aulas à execução, é também responsabilidade do aluno ouvir o seu corpo, estar atento na aula e evitar persistir nos erros por falta de atenção, como às vezes acontece.

A execução errada de alguma postura, a longo prazo, pode, de facto, prejudicar. Isso é válido para qualquer actividade em que o corpo seja trabalhado. Aliás, isso é válido mesmo para o dia-a-dia, já que é durante as tarefas do quotidianos que mais "deformamos" o corpo, por falta de consciência dele e de maus hábitos posturais.

Já há tempos deixei aqui umas dicas sobre o chaturanga. Hoje, dedico parte deste texto, novamente, a essa posição. É dos ásanas que estão mais presentes nas minhas aulas e onde há muitos erros, bastante comuns. Às vezes são pequenos pormenores, mas que se não forem corrigidos, ao longo do tempo, podem trazer problemas, por exemplo, nos ombros e nos pulsos.


Esta foi a imagem que já usei há uns tempos. Aqui podem ver a maneira correcta de fazer este ásana. É importantíssimo manter o abdomen firme, para que suporte a lombar, mantendo as costas rectas. Apesar de a posição exigir força dos braços, todo o corpo deve estar bem activo. Se deixamos o corpo "morto" e contamos apenas com os braços, não funciona. Aliás, deixar o corpo morto, não funciona em nenhum ásana.

Ao executarem o chaturanga dandásana, vejam a diferença entre deixar o corpo morto e pendurarem-se nos braços, ou manterem o abdomen firme, glúteo contraído, pernas e pés bem activos. Vão observar que, no segundo caso, o corpo vai parecer mais leve.

Para além da questão do alinhamento da coluna, a posição dos ombros é também muito importante. 

A imagem mostra, de forma clara, o que devem e não devem fazer. São erros muito comuns! A maneira errada é mais fácil... Por isso, muitos de vocês acabam por cometer estes erros.

"Cotovelos fechados", ou qualquer expressão do género, é das coisas que mais me ouvem dizer aquando da execução desta postura. Mas há ainda muitos cotovelos teimosos que gostam de "abrir"! Prestem atenção a este pormenor... "Empinar" a bacia, como se vê na imagem, é outro dos erros mais frequentes. Neste caso, a batota também facilita. 

Prestem atenção a todos estes detalhes, quando estiverem a fazer o chaturanga. Façam este ásana devagar, para que possam tomar consciência do movimento e da vossa postura. Quem tem mais dificuldade em executá-lo, deve fazê-lo mais devagar ainda, para que possa ir construindo a força que ainda não tem. Se insistimos nas batotas, nunca vamos fazer bem. 

Se sentem que não têm força suficiente ainda, não faz mal! A força conquista-se. Mas se forem pelo caminho mais fácil, nunca conseguirão fortalecer as vossas fragilidades.

Já agora, a propósito deste ásana e também de todos os outros em que apoiamos as mãos no chão, vejam a imagem seguinte:


A distribuição do peso na palma da mão, é importantíssimo, não apenas para um correcto alinhamento da posição, mas também para protecção do pulso. No entanto, a maneira como apoiamos as mãos, ou os pés, apesar de essencial, não parece ser considerada importante por muitos praticantes. Tão preocupados estão com o posicionamento do resto do corpo, que negligenciam as bases.

Na imagem, o ponto a vermelho é de grande importância. Se observarem bem as vossas mãos durante a prática, vão reparar que muitas vezes elevam aquele ponto, deixando que o peso fique na parte de fora da mão (zona do dedo mindinho). E mesmo quando digo para pressionarem a zona do polegar e do indicador contra o chão, a maioria não corrige. Não porque não queiram, é óbvio. Mas porque a consciência ainda não chegou às mãos. Enquanto as pernas tremem, ou o equlíbrio está desiquilibrado, ou os braços fraquejam, etc, as mãos (e, já agora, os pés) parecem simples pormenores secundários. Mas não são... Do correcto posicionamento de mãos e pés, depende o correcto alinhamento de toda a estrutura. No yoga, os pequenos pormenores fazem toda a diferença.

Agradeço a quem fez estas imagens (não sei quem foi...). Vejam-nas com atenção e sugiro que, nos próximos tempos, prestem bastante atenção à distribuição do vosso peso nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, para que possam corrigir os vossos erros, praticar com maior segurança e melhorar a execução dos exercícios.


terça-feira, 15 de abril de 2014

Conselhos do Ganesha



Bom conselho do trombinhas, Ganesha.

Ainda este domingo dei por mim a rir de mim! Estava eu a pensar cá com os meus fieis botões, como a nossa cabeça (ou deverei dizer, a minha?) é uma troca tintas, que não podemos levar muito a sério, não só porque a mente mente muito, mas também porque muda mais que o vento!

Aquilo que há uns meses atrás eu queria mudar, porque me deixava descontente, agora é algo com que me sinto muito bem!

Acho que todos temos exemplos destes na nossa vida. Momentos em que dissemos não gostar, ou não querer algo, só para mais tarde mudarmos de ideias. Coisas de que fugíamos e das quais passamos a correr atrás, ou vice versa.

Na minha opinião, não tem mal nenhum mudarmos de opinião. Afinal, a impermanência faz parte de tudo na vida.

Para mim, "mau" é levarmos muito a sério o que sentimos e pensamos, dar-lhes muita importância, como se eles não estivessem sujeitos às leis da vida.

Na natureza, nada se perde, mas tudo se transforma. Tudo muda. Tudo passa... Até a vida! Mais uma razão para não nos levarmos tão a sério!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Hoje dediquei o dia às focas

É tudo uma questão de foco... Ou será de foca? hehehe

Focar em coisas boas, dá o mesmo "trabalho" que focar nas coisas menos boas. Deveria ser so uma questão de opção!

Bem, a verdade é que, em certos momentos, por mais que tentemos focar em tudo o que de bom temos, a mente foge para o lado negativo das coisas.

A minha opinião é que devemos ter a mesma atitude de observação perante todos os pensamentos, sejam eles bons, ou menos bons. Lutar contra os pensamentos, é uma batalha perdida. Ao lutarmos contra, estamos a focar a atenção neles, dando-lhes ainda mais força.

Aceitemos o momento, com tudo o que nos tráz. Afinal de contas, positivo ou negativo, depende da nossa interpretação.

Acima de tudo, positivo ou negativo, não há nada que não passe.

Mas a foca tem razão hehehe tudo aquilo em que focamos a atenção, cresce! Por isso, quando estivermos com espírito de mosca (que adora pousar na porcaria), há que aceitar, mas também, tentar transformar!