sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Que maravilha é a vida

Depois de um dia bom, mas sem grande tempo para parar, finalmente, "cheguei a casa", ou seja, sentei-me no meu tapete de yoga.

Passou o dia a chamar por mim, mas não dava... Outras coisas havia a fazer. Não é meu hábito praticar a esta hora, mas tinha de ser. Estava mesmo a precisar e a prática foi o meu jantar.

Quando cheguei ao fim, estava tão bem, tão aconchegada em mim, que pensei: "como é possível sobreviver sem isto???" hehehehe já não conseguia.

Fui também inundada por um imenso sentimento de gratidão, por nada em especial e, ao mesmo tempo, por tudo! Que bom que é "andar por cá", pensei eu.

Bem, mais cedo, ou mais tarde, todos nós iremos para o lugar de onde viemos. E isso não é mau. É a vida, vivida em várias vidas. Mas é tão bom andar por cá... A vida, esta que vivemos, é um milagre tão grande e precioso... Só por isso, já devíamos sentir gratidão, sempre!

Espero ter o privilégio dos senhores lindos desta foto, porque é, de facto, um privilégio!

Vivam as rugas e os cabelos brancos!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Intensidade

Hoje tive tempo para fazer uma prática como eu gosto: fechar os olhos e deixar-me levar, sem pensar, sem preocupações com horas. 

Estar presente em cada respiração, em cada pequeno movimento, da mais pequena parte do corpo. 

Sentir-me ligada a mim. É isso que me faz querer voltar sempre ao meu tapete de yoga. São momentos em que estou mesmo presente em mim. São momentos de intimidade com o meu Ser.

Para mim, isso é a essência de tudo. 

Quanto às práticas, acho que há dois tipos de intensidade: um, que tem a ver com o maior, ou menor, grau de dificuldade dos exercícios, que eu chamo de "intensidade bruta". Está ligada ao esforço físico que os exercícios exigem. Mas, para mim, essa é a intensidade que menos interessa.

O outro tipo de intensidade, não tem tanto a ver com os exercícios em si, mas com o nosso grau de entrega à prática. Essa é a mais importante.

É essa entrega total, essa presença, essa ligação a nós, a partir de dentro, que consegue transformar práticas simples, em experiências extremamente profundas, fortes e, lá está, intensas.

Pensando bem, é assim no que toca à prática de yoga, mas também em relação a tudo na vida. As coisas têm, apenas, o valor que lhes damos. Têm, apenas, a força e o poder que lhes damos. Têm, apenas, a importância que lhes damos.

Mais do que o que fazemos, é como fazemos. 

As coisas são, o que nós fazemos delas.





terça-feira, 9 de setembro de 2014

Simplicidade

Em vez de queixas, que a única coisa que conseguem, é alimentar a nossa eterna insatisfação, tentemos tirar o melhor proveito daquilo que cada momento nos tráz.

"Se não podes viver como queres, vive como podes".

E olhem-me só que fofo e que carinha de felicidade!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ásana de hoje - Utkatásana

Ásana de hoje - UTKATÁSANA

Utkata significa "poderoso", "destemido".

Ao executar este ásana, é como se nos estivéssemos a sentar numa cadeira. Devemos ter atenção para não deixar que os joelhos vão para a frente. Em vez disso, é a bacia que se desloca para trás, mesmo como quem se senta.

Há também que evitar aproximar o tronco das coxas.

Tenham muita atenção para evitar arquear as costas, o que acentua a curvatura da lombar. É um erro muito comum neste ásana. As costas devem ficar rectas.

Principais efeitos: utkatásana fortalece os membros inferiores e tornozelos, diminui a rigidez dos ombros, expande o torax. O coração é suavemente massajado neste ásana. As costas e orgãos abdominais são tonificados.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Seja a mudança que tanto precisa

A energia que tantas vezes desperdiçamos, na tentativa de mudar os outros, deveria ser usada no sentido da nossa própria mudança.

Por vezes, a nossa tentativa de mudar os outros, é quase inconsciente e está muito bem disfarçada de boas intenções e vontade de ajudar o outro, levando-o a fazer aquilo que nós consideramos ser o melhor para ele.

Quando derem por vocês a queixarem-se muito de alguma coisa, ou de alguém, mas sem fazer nada para sair da situação, fiquem atentos. Poderá ser um desses momentos, em que nos queixamos, no fundo, porque queixar é mais fácil que mudar e ficamos à espera (que o façamos sentados, pelo menos...) que sejam os outros a fazer diferente.