quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015

A certeza que tenho é que, o novo ano, trará mais 365 dias. Como esses dias serão, depende de nós.

Em vez de esperarmos que o ano novo traga felicidade, sejamos nós a tomar a decisão de sermos felizes, independentemente das circunstâncias.

Se queremos amor, sejamos os primeiros a dá-lo, incondicionalmente.

Se queremos paz, façamos a escolha de viver em paz connosco e com os outros.

E como diz a Mafaldinha, que este ano traga oportunidades para sermos melhores!

Bom 2015 a todos!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Escolhe ser feliz

Vive como podes, se não podes viver como queres.
Tira o melhor proveito do que tens.
Não esperes por "melhores dias" para seres feliz. Ser feliz, é uma opção!


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Parar

É pena que o simples "estar" tenha deixado de ser suficiente. Hoje em dia, temos de estar sempre a "fazer".
Há quem pense que parar é uma perda de tempo. Pois, a mim, faz-me ganhar tempo. 

Quando há muito que fazer, muitas solicitações do exterior (que se vão misturando com as do interior), quando me sinto com pouco espaço cá dentro, parar é a solução. 

Parar para estar, apenas. Parar para me sentir, para me religar a mim. Para me centrar. Por pouco tempo que seja, quando volto aos meus afazeres, já estou com outra capacidade. Acima de tudo, já ganhei espaço para ver as coisas com outros olhos.

Já fui "rotulada" como sendo pouco activa, só porque gosto de parar e viver com calma. Porque preciso de espaço entre as coisas que faço, para não fazer nada, a não ser, digerir o que fiz. Pois ser pouco activa, não podia estar mais longe da verdade.

Incrível como se confundem as coisas. Algumas das pessoas que se consideram muito activas, pelo simples facto de não gostarem, ou não conseguirem parar e que têm de estar sempre a fazer alguma coisa e vivem a 1000 à hora, na minha visão, são mais agitadas, que activas.

Por vezes, parecem peixes num aquário. Nadam, nadam, sempre de um lado para o outro, para cima e para baixo, mas não vão muito longe... Andam às voltas. 

A distância mais curta entre dois pontos, é em linha recta. Quando estamos centrados, concentrados, conseguimos canalizar a nossa energia para onde precisamos, sem grandes dispersões e sem muito alarido.
Mas para isso, temos de aprender a parar.

Covém dizer que, parar, não significa atirarmo-nos para o sofá e ligar a TV. Também precisamos desses momentos, sem dúvida. 

O parar a que me refiro, nem sequer significa parar o corpo e não fazer nada.

Parar, são aqueles momentos em que estamos na nossa companhia, em que tomamos contacto com a nossa realidade interior, sem distracções.

Pode ser uma prática de yoga. Meditação. Dança. Uma corrida. Um passeio na praia com os cães. Apanhar umas ondas...

Pode ser qualquer coisa, que nos devolva a nos próprios e nos dê a sensação de "retorno a casa". Momentos em que nos afastamos da nossa tagarelice mental e ouvimos a nossa voz mais profunda. Ou mais elevada, como preferirem chamar-lhe. No fim das contas, são só palavras...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Ujjayí Pránáyáma



 Ujjayí Pránáyáma

Como ontem, numa das aulas, estivemos a praticar bastante este exercício, hoje decidi escrever algo mais sobre ele.

"Closing the mouth, inhale with control and concentration through ida and pingala, so that the breath is felt from the throat to the heart and produces a sonorous sound.

This pranayama, called ujjayí, can be done while moving, standing, sitting or walking. It removes dropsy and disorders of the nadís and dhatu." 
                                                                                     (Hatha Yoga Pradipika)


Ujjayí significa "vitorioso". Esta respiração é tão simples, que pode ser feita em qualquer posição, em qualquer momento da prática.

Execução:
- Sente-se numa posição confortável, ou deite-se, se preferir.
- Relaxe completamente o corpo e tome consciência da sua respiração. 
- Durante alguns minutos, respire de forma profunda, suave e lenta, sempre pelo nariz. Observe atentamente a entrada e saída do ar.
- Para facilitar a execução, mantenha a boca fechada, mas os maxilares soltos e afastados. Língua descontraída.
- Contraia levemente a glote, como faz quando engole. Essa contração suave e parcial da glote, vai produzir um som, como se fosse um "ronco" suave, um "sussurro". O som não precisa ser alto, porque isso normalmente significa que se está a contrair demasiado, provocando desconforto e sensação de garganta arranhada.
- Tome atenção para que o som venha da garganta, não do nariz, ou do céu da boca.

Efeitos:

Aumenta a temperatura corporal; ajuda a concentração; actua sobre o sistema endócrino, tendo particular acção sobre a tireóide; reforça o sistema imunitário; excelente na prevenção de insónias e para gerir problemas cardíacos.

Muitas vezes, o ujjayí pránáyáma está associado à repetição do mantra, que é conhecido como o mantra da respiração, Soham: ao inspirar, repita mentalmente o som So e, ao expirar, repita mentalmente o som Ham. O mantra Soham, relaciona-se com o próprio som da espiração. Soham significa "aquele que eu sou", "eu sou a suprema realidade", "eu sou a essência" 

Deixo-vos com dois bons vídeos.