terça-feira, 29 de julho de 2014

What are you doing for others?

Grande pergunta esta...

Quem ajuda, não o faz porque pode, mas sim porque quer. E querer, é poder.

Se olharmos à nossa volta, vamos ver muitos exemplos que mostram que, muitas vezes, quem mais dá, nem sempre é quem mais tem.

Ajudar dá trabalho. O imenso trabalho de termos de desviar a atenção do nosso umbigo, dos nossos problemas, que por serem nossos, parecem-nos mais importantes que os dos outros.

É por isso tão mais fácil, infelizmente, olhar para o lado e, quando é preciso ajudar uma pessoa, ou um animal, dizer: "Ai, eu não posso".

Para mim, seria mais verdadeiro dizermos: "Eu não quero"...

Quando se quer pode-se! Dentro das nossas capacidades, podemos sempre fazer alguma coisa. A ajuda tem muitas e variadas formas. Alguma coisa podemos sempre fazer! Se quisermos...

Quem se habituou a "olhar para o lado", ainda não descobriu a maravilhosa sensação que se tem quando se ajuda outro ser, humano, ou não. Ajudar é tão bom, tão gratificante, que eu acho até que o faço por egoísmo!

Bem, acho que quem não descobriu ainda que estamos aqui uns para os outros, todos interligados e que o sofrimento dos outros, é nosso também, precisa urgentemente da nossa ajuda...

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Vamos lá a abrandar!

Para onde corremos nós? E porque corremos nós? Parece que andamos a fugir de alguma coisa. Andaremos a fugir de nós?

Há quem diga que o dia devia ter 48h, para poderem fazer tudo o que têm de fazer. Para esses, as 48h também não iriam ser suficientes.

Não é o dia que é curto. Somos nós que fazemos coisas a mais e não deixamos espaço, muitas vezes, para algo essencial: parar!

Corremos de um lado para o outro. Estamos "aqui", mas não estamos verdadeiramente, porque já estamos com pressa para ir para "ali".

Há que abrandar e aproveitar as coisas simples da vida, que acabam por passar despercebidas aos aceleras da vida.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Como eu entendo o Garfield...

Ai, ai... Como eu me identifico com o Garfield nestes últimos dias.

Lembrem-se que até a disciplina tem de ser disciplinada. Quando o corpo (às vezes é a cabecinha também, através do corpo) pede descanso, há que respeitar!

Este momento do ano é mesmo uma espécie de fim de ciclo. Para os estudantes, representa o fim de um ano lectivo. Para os trabalhadores (para a maioria, pelo menos) representa o fim de um ano de trabalho e tempo de terem umas merecidas férias.

Mesmo para quem vai ficar por cá a trabalhar, como é o meu caso, há necessidade de abrandar o ritmo, quebrar com as rotinas de alguma forma.

Descansar, apanhar sol (quando ele se dignar a aparecer!), mergulhar no mar para renovar a energia e ganhar força para mais um ano de trabalho/aulas, que daqui a nada (porque o tempo voa!) começa.

Por isso, mesmo para quem está habituado a uma boa prática de yoga todos os dias, como eu estou, se não apetecer mexer um dedo, como a mim não apetece, não se preocupem, não stressem, não pensem que estão a andar para trás. Faz parte!

E amanhã é outro dia e, quem sabe, a vontade volta?

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Smile! Sorriam!

Tristezas não pagam dívidas, já diz o velho ditado! Se tristezas e "andar de trombas" pagasse dívidas e resolvesse problemas, toda a gente tinha a vida resolvida, porque o que mais vejo na rua, são caras carrancudas!

Smile! Sorriam! Os sorrisos podem também não resolver alguns problemas, mas pelos menos sentimo-nos melhor, ficamos mais leves, mais saudáveis, com mais espaço cá dentro e até, quem sabe, assim conseguimos ver melhor as situações e encontrar soluções.

Além do mais, a fada já está a ficar chateada...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

"É da idade"

 

O modo como envelhecemos, depende do modo como vivemos. E isso está nas nossas mãos.

"É da idade" já se tornou um mantra para muitos, que se esquecem que, com a idade, começamos é a pagar as faturas do que fizemos, ou não fizemos, até à altura em que achavamos que eramos demasiado novos para pensar na "idade".

Lembrei-me de um livro do Deepak Chopra, intitulado: "Desperte Corpo e Mente e Mantenha-se Sempre Jovem":

«1. O envelhecimento é reversível. A idade biológica de um indivíduo não tem de corresponder necessariamente à sua idade cronológica. Um indivíduo pode ter vinte anos de idade cronológica, mas exibir a fisiologia de uma pessoa idosa, por se encontrar esgotado emocional e fisicamente. Da mesma forma que um indivíduo de setenta anos pode manter uma boa forma física, emocional e espiritual, e apresentar um organismo que reflecte o vigor , a vitalidade, a criatividade, a vivacidade e o dinamismo da juventude.

2. O envelhecimento, ou entropia, é acelerado pela acumulação de toxinas no corpo. Essas toxinas são absorvidas através de ambientes poluídos, alimentos contaminados, água inquinada, relacionamentos nefastos e emoções funestas. A eliminação dessas toxinas irá agir sobre o seu relógio biológico , fazendo-o girar no sentido da juventude.

3. O exercício físico, age directamente sobre os biomarcadores do envelhecimento, revertendo o processo.

4. Uma alimentação equilibrada e suplementos nutricionais, incluindo antioxidantes , são valiosos auxiliares no abrandamento do processo de envelhecimento.

5. A prática de meditação reduz a idade biológica.

6. O amor é o mais poderoso e eficaz de todos os remédios. Não só cura, como também regenera.

Mas, mais do que tomar suplementos nutricionais ou fazer exercício físico, o que alguém pode fazer de fundamental para mudar a sua vida, é praticar os seguintes princípios:
* Concentrar a sua atenção no intemporal, no eterno, no infinito.
* Não deixar que o ego lhe estorve o andar.
* Ser natural; abdicar da necessidade de estar sempre a esconder-se sob uma máscara social.
* Abandonar-se ao mistério do universo.
* Sentir-se em comunhão com o Espírito ou com a Divindade.
* Ficar indefeso, abdicando da necessidade de defender o seu ponto de vista.»

Pronto, e se querem ver mais, comprem o livro heheheh

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Obrigada a todos!

Há 18 anos atrás, desisti de um curso de gestão de empresas, onde não sei porque raio me meti, para ir para um curso de educação física. Um ano depois, desisti do curso de educação física, para me dedicar ao yoga.

Já praticava yoga há um tempinho e o meu professor queria que eu fizesse formação para dar aulas. 

Apesar de sempre ter tido uma intuição muito apurada, aprendi a confiar nela há pouco tempo. Tão forte quanto a minha intuição, era o meu lado racional. Ora, todos nós sabemos como, por vezes, o caminho que a intuição aponta, é tudo menos lógico! Usando a razão, analisando todos os dados, chegamos à conclusão que o caminho certo é o da direita, mas a intuição quer mandar-nos para a esquerda...
No entanto, apesar da minha tendência para racionalizar demais, no que toca à escolha do meu caminho de vida, deixei-me levar pela intuição. Foi tão forte a sensação de ser a escolha certa, o meu coração falou tão alto, que não houve como não ouvir. E obedeci!
Nunca me arrependi!
Os meus pais tinham as suas preocupações, como é obvio: "Oh filha, não era melhor tirares o teu curso, arranjares um trabalho e fazeres do yoga um hobby?", "Yoga??? Isso dá para viver???", etc, etc, etc. Compreendia que se sentissem com receio, por mim. Mas estava decidida. O coração, de facto, falava muito alto.
O meu lema era (e continua a ser): se fizermos um bom trabalho, conseguimos viver do que gostamos. E para fazermos um bom trabalho, temos de gostar do que fazemos. 
(Quando comecei a escrever, era para ser só um pequeno parágrafo...)
Bem, resumindo... Adoro o que faço! Uns podem gostar, outros não. Já diz o velho ditado: "Deus, que é Deus, não agradou a todos". Mas que faço o que faço de coração, lá isso é verdade. Se não faço melhor, é porque ainda não sei.

 Hoje, durante a aula do fim da tarde, fui invadida por uma sensação muito familiar: olhar para os meus alunos (que hoje até eram poucos, porque o efeito das férias de verão já se nota) e sentir-me imensamente grata por poder fazer o que faço. É tão bonito ver a "mudança" nas pessoas ao longo do tempo. A diferente postura que têm durante a prática (externa e interna), a maneira como se relacionam com os colegas, o modo como se relacionam com eles próprios e com as situações das suas vidas.
Aprendem a viver melhor. Aprendem a cuidar melhor de si a todos os níveis. Aprendem a viver de forma mais consciente. O corpo abre. A mente abre. Com "sorte", o coração abre. E é tão gratificante sentir-me parte desse processo!
Essa é uma das razões que me faz gostar tanto dos retiros que fazemos. Durante dois dias inteiros, tenho um grupo de pessoas à minha disposição, receptivas ao que tenho para dar. E é mesmo muito bonito ver a diferença deles quando chegam e quando saem. 
A diferença dos abraços, dos sorrisos, da entrega ao momento, da profunda partilha entre todos.
Enfim, abreviando o que já vai longo demais, hoje apeteceu-me agradecer a todos os que me permitem fazer o que faço. Um muito obrigada a todos os meus alunos, atuais ou antigos (para mim, são sempre os meus alunos), por me darem a oportunidade de aprender e crescer convosco e ter momentos tão lindos como os que vocês me proporcionam, mesmo sem saberem.

Às vezes gosto de partilhar a banda sonora que acompanha a minha escrita. Hoje, vai o vídeo e a letra, que é linda! Chama-se "Don´t be shy", do Cat Stevens. Neste caso, cantado por uma das minhas vozes favoritas, Eddie Vedder.
 

"Don't Be Shy"


Don't be shy just let your feelings roll on by
Don't wear fear or nobody will know you're there
Just lift your head, and let your feelings out instead
And don't be shy, just let your feelings roll on by
On by

You know love is better than a song
Love is where all of us belong
So don't be shy just let your feelings roll on by
Don't wear fear or nobody will know you're there
You're there

Don't be shy just let your feelings roll on by

terça-feira, 8 de julho de 2014

Quem dá mais?

Pena que para muitos, estes 60 segundos só mudem a maneira de pensar, no máximo, por 60 segundos...
 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

DVDs chegaram!

E os dvds já estão comigo! Para todos os que encomendaram, esta semana já os podem levar :) para quem está mais longe, hoje já começo a enviar as encomendas por correio :D

quinta-feira, 3 de julho de 2014

What if...

What if...nem sequer chegamos aos 65 ou 75 anos??? Vivemos como se fossemos estar cá para sempre, gastando o nosso tempo, muitas vezes, com coisas que não são assim tão importantes.

Aliás, as coisas só têm a importância e o valor que lhes damos.

Vivemos sem querer pensar na morte. Alguns, nem gostam de falar no assunto, com medo que ela ouça e chegue mais depressa.

Mas já que não adianta ter medo, nem vale a pena tentar fugir, porque é o que nos espera a todos, mais vale incluí-la na nossa vida e fazer da morte, a nossa conselheira: "Já que esta vida são dois dias e o segundo dia pode estar mais perto de acabar do que imagino, será que vale mesmo a pena chatear-me com isto, ou fazer isto, ou não fazer aqueloutro...".

Se não estão felizes com a vida que têm, mudem-na! Ninguém diz que vai ser fácil, mas vale a pena.

Não se preocupem com o que os outros pensam, ou dizem. Façam vocês o que fizerem, eles vão sempre pensar, ou dizer alguma coisa. Por isso, que se lixe!

Não tentem agradar a todos, nunca vão conseguir. Se têm de agradar a alguém, é a vocês próprios, seguindo o caminho que o vosso coração aponta e sendo felizes. Essa é a vossa única obrigação e esta (vida) é a vossa única oportunidade.

Riam-se de vocês próprios, sabe tão bem quando não nos levamos tão a sério! Riam-se dos problemas, sabe tão bem não levarmos a vida tão a sério!

Ficar sério, tenso, preocupado, não resolve os problemas. Aliás, só os piora e faz mal à saúde!

Resumindo, já que podia continuar a escrever a manhã toda, sejam felizes. E como não há uma única receita para isso, que sirva para todos, encontrem o caminho que vos faz felizes e comprometam-se com isso.

Enquanto não encontram, continuem a tentar! Demore o tempo que demorar, vale a pena! Não se acomodem no que não vos faz bem.

E como eu disse que era para resumir, vou acabar por aqui. Hoje estou muito tagarela hehehe