Mudrá significa "selo", "senha", "chave". São usados para vários fins em rituais hindús, na dança clássica indiana e no yoga.
São
gestos com uma força muito subtil, por isso, no yoga, são muitas vezes
subvalorizados nas prática. Têm um forte efeito a nível simbólico,
energético e reflexológico. Ajudam a criar certos estados de
consciência, são poderosos auxílios à prática da meditação, aumentam o
fluxo de prana, conduzem-no e evitam a sua dispersão.
O gesto da imagem chama-se Anjali mudrá. É muito familiar, uma vez que faz parte de todas as nossas aulas.
Anjali é um gesto de oferenda e de saudação. Na Índia, este mudrá é muitas vezes acompanhado da palavra namaste (ou namaskara), uma saudação que significa: "curvo-me perante ti", reconhecimento do divino em todas as formas de vida.
Nas práticas de yoga, é o gesto com se inicia e/ou finaliza a aula, sendo também usado em alguns ásanas (por exemplo, no tadásana, súrya namaskar, vrkshásana, etc).
Para executar anjali mudrá, unem-se as palmas das mãos à altura do peito.
Representa o retorno ao coração, ao centro; é a união dos opostos: lado direito e esquerdo do corpo, hemisfério direito e esquerdo do cérebro, lado feminino e masculino, positivo e negativo, sol e lua, yin e yang, etc. É muito útil quando nos queremos centrar, quando precisamos aquietar, "voltar a casa".
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