segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Último ásana do ano :)

Hoje dou-vos o último ásana deste ano. Chama-se Chaturanga Dandásana e é uma das posturas que mais fazemos, uma vez que faz parte da saudação ao sol.

Efeitos:
- fortalecimento dos braços e pulsos
- promove uma boa tonificação dos ógãos abdominais.


 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Parsvottánásana


Hoje, apresento-vos Parsvottánásana. Parsva significa "lado" e uttána significa "alongamento intenso". Mas, para além do alongamento intenso, este ásana tem outros benefícios:
- acalma a mente
- fortalece os órgãos abdominais
- melhora a digestão
- reduz as dores menstruais
- etc.















quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Óptima idéia

Adorei este vídeo. Gostava de ver as montras da nossa cidade fazerem isto! Somos tão sortudos, tão "perfeitinhos" com todas as nossas "imperfeições" que nos tornam únicos... Mas sempre a vermos defeitos: ou é a barriga, ou é o cabelo, ou as rugas, a celulite... Que escravatura!


http://youtu.be/E8umFV69fNg

Alhos e bugalhos

E porque a flexibilidade não pode ser só nas pernas, hoje, a minha prática durou pouco mais de 15 minutos. Desde que acordei, que a vontade de mexer não é muita. Quando esta falta de vontade vem da cabeça, com o nome de preguiça, tento combatê-la. Mas, quando é o corpo a pedir descanso, como hoje, há que respeitar.

A verdade, é que não respeitei logo à primeira. Ainda obriguei o corpo a uma corrida, juntamente com as patudas, até Matosinhos. À vinda para casa, parecia que as ruas estavam mais compridas e nunca mais chegava! No fundo, soube bem. No entanto, se o corpo já estava a pedir recolhimento antes, depois da corrida, ameaçou fazer greve. Ainda insisti. Sou cabeça dura! E lá estendi eu o meu tapete de yoga e comecei a saudar o sol, a ver se ele me valia...

Pratiquei pouco, mas foi o suficiente para ouvir a voz da consciência: "Ó minha, a flexibilidade não é só nas pernas e até a disciplina tem de ser disciplinada, tá?!". Pronto! Não insisti mais. Enrolei o meu tapetinho e vim escrever-vos. 

Na busca pelo caminho do meio, tendemos a cair nos extremos. É assim em tudo. No caso da prática, ou estamos no lado da falta de disciplina e preguiça, em que nos deixamos controlar por uma grande inércia e, quanto menos fazemos, menos queremos fazer (e até arranjamos pretextos lógicos que justificam a nossa falta de vontade), ou metemos na cabeça que temos de fazer e, mesmo recebendo sinais que é para abrandar, ou parar um bocadinho, insistimos. 

Persistam na vossa prática, sim! Cultivem o hábito de praticarem, até que faça parta da vossa rotina. No entanto, porque o yoga não é só quando nos sentamos no tapete, estejam atentos. A prática deve estar na nossa vida, no nosso dia-a-dia, mas sem se tornar uma coisa "automática", "robotizada", sem se tornar uma "obrigação". 

A vida é energia e uma das suas características, é o movimento constante. Por isso, nenhum momento é igual a outro. Tudo está em constante mudança. Hoje as coisas correm bem, amanhã correm mal. Depois de amanhã, percebemos que quando correm "bem", é porque aconteceram de acordo com o que desejávamos, que quando correm "mal", é porque não tivemos o resultado pretendido, mas que, na realidade, nada é intrinsecamente bom ou mau e tudo depende da nossa atitude perante os acontecimentos da vida.

Vou confessar-vos uma coisa: nunca releio os textos depois de escrever, porque acho que iria apagá-los antes de vocês os poderem ler! É que, quando chego ao fim, tenho sempre a sensação que comecei a falar de alhos e acabei a falar em bugalhos! É assim que sai, é assim que vai!



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sejam felizes!

Há pouco, coloquei esta fotografia na minha página do facebook, com o seguinte comentário: «Mentalização para o dia: "Hoje, decido que vou ser feliz!"». 

Enquanto tomava um duche quentinho e prolongado, fiquei a pensar no que escrevi. E, realmente, hoje, decidi ser feliz. Hoje, ao contrário do habitual, pude acordar sem ser ao som do despertador, passear as patudas calmamente, tomar um grande pequeno-almoço, bem relaxada, enquanto lia umas páginas de um livro... Enfim, hoje, consegui uma proeza: não ter horas para nada! É incrível como, até para fazer o que gostamos, ou mesmo nos nossos tempos livres, temos sempre horas marcadas. Nem que seja para ir fazer a aula de yoga, ou para um jantar de amigos, um cinema... Para tudo, estamos dependentes de horários. Pois, só por hoje, não tenho horas para nada!

Visto ter decidido ser feliz, hoje, não quero saber de nada, nem de ninguém, que possa perturbar o meu bem-estar. Há tantos dias para resolver problemas e para pensar neles (temos tendência a pensar mais neles, às vezes, do que a resolvê-.los), há tantos momentos em que, mesmo contra a nossa vontade, temos que suportar pessoas negativas à nossa volta... Hoje, pelo menos hoje, só vou pensar em coisas boas, só vou fazer coisas que me nutrem a alma, só quero falar com pessoas que tenham algo de bom e positivo para me dizer.

Hoje, pelo menos hoje, vou tirar férias de mim própria e da minha vida "habitual". Vou sair da rotina. Vou rever a minha lista de "prazeres simples e aparentemente inúteis" (como, sentar-me com uma mantinha a ver televisão, enquanto vejo o tempo cinzento lá fora; usar pantufas o dia todo; aquecer as mãos em chávenas de cevadinha quente, na qual mergulho biscoitos de chocolate; ouvir os suspiros de consolo das minhas patudas e dormir uma soneca agarrada a elas, etc, etc, etc) e aproveitá-los ao máximo.

Vistas bem as coisas, não é assim tão difícil ser feliz. Basta fazermos essa opção. Se esperamos que a nossa vida seja uma mar de rosas, para podermos ser felizes, nunca vamos sê-lo. Se ainda acreditamos que a nossa felicidade está dependente do exterior e que só quando tivermos conseguido fazer, ou ter, isto e aquilo, é que vamos ser felizes, então a felicidade nunca vai ser mais que a linha do horizonte: inalcancável. Se cometermos o erro de colocar às costas de alguém, o peso da nossa felicidade, vamos ser infelizes e, provavelmente, sózinhos.

A felicidade está em nós. Não no que temos, mas sim, no proveito que tiramos do que temos. Não no que fazemos, mas sim, na atitude com que fazemos.

Sejam felizes, sim?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Insatisfação crónica

 


















Hoje acordei apaixonada pelo céu. Enquanto disparava fotos, umas atrás das outras, pensava que, chamemos-lhe Deus, Mãe Natureza, ou outro nome qualquer, mas quem criou este mundo, tinha muito bom gosto! Que mistura de cores maravilhosa! 

Por vezes, andamos tão embrenhados nas nossas vidas do quotidiano, que nos esquecemos de olhar para o céu. Passamos, dias a fio, pelas mesmas ruas, sem nunca reparar nas árvores, nas flores, até mesmo nas casas. De olhos pregados no chão, vamos levando a vida. Sim, de olhos pregados no chão é como vejo a maioria das pessoas que passam por mim, todos os dias.

É da crise, dizem alguns. "A crise" já virou um mantra, repetido incessantemente. A crise serve de pretexto para todas as más disposições. A maior crise, na minha opinião, é interior... Se assim não fosse, só os pouco endinheirados (não usei a palavra "pobres" propositadamente, pois, por vezes, os endinheirados são os mais pobres...) andavam de cara fechada. Mas não é isso que acontece. 

Hoje, durante a minha corrida matinal com as patudas, passei pela frente da Universidade Católica. Parece um desfile de carros topo de gama. No meu tempo (já pareço a minha avó a falar!), entrar na faculdade era a minha "obrigação", não fazia mais que o meu dever. Hoje em dia, por entrarem na faculdade, há muitos que ganham carros. E não é um carrinho em segunda mão, para ganharem experiência na condução e poderem riscar a pintura à vontade. Não senhor! É logo um carrão, do melhor que há! Claro que isto talvez não aconteça à maioria e também não tem mal nenhum. Cada um dá o que quer e o que pode. A questão é que, apesar de termos tanto hoje em dia, vivemos insatisfeitos!

Não apreciarmos as coisas simples da vida, não percebermos as coisas que são realmente essenciais, acharmos que nunca temos o suficiente e vivermos numa constante insatisfação, é a principal "crise" das nossas vidas. Baseamos a nossa existência no "ter" e não no "ser".

Mesmo com carros topo de gama, iphones, ipads, ipods e todos os i´s que ainda hão-de inventar, a maioria continua de olhos pregados no chão, caras fechadas, passam pelas pessoas e viram a cara para o lado, incapazes de esboçar um simples sorriso. E os sorrisos ainda são grátis! 

Ontem estive com uma antiga aluna, que chegou em julho, depois de seis meses de voluntariado em Moçambique. Só ouvir as histórias desses lugares, tão distantes geográfica e culturalmente, já é enriquecedor. Senti um pouco isso, também, quando visitei a Índia. Se formos a esses lugares, sem deixarmos para trás a nossa noção do que é viver bem ou mal, do que é certo ou errado, então, provavelmente , não vamos gostar. Vamos ficar chocados com a falta de higiene e as pobres condições de vida (segundo os nossos critértios, é claro), chocados com a pobreza, etc. No entanto, se tivermos a capacidade de ir de cabeça aberta, sem julgamento, para tentarmos ver a vida através dos olhos de uma outra cultura, é extremamente gratificante e uma grande lição de vida.

Uma das coisas que essa antiga aluna me disse, foi que o olhar das pessoas, por vezes, é até difícil de aguentar, de tão honesto que é. "Eu nunca tinha visto gente sem capa", dizia ela. "Nós vivemos tão escondidos, protegemo-nos tanto. Eles têm um olhar directo, profundo, transparente". Percebo perfeitamente. São olhares que vêm da alma. Eles têm tão pouco, que a sua existência não se baseia no "ter". Já para não falar do facto de estarem e viverem, ainda, muito mais ligados à natureza, do que nós. 

"Se não podes viver como queres, vive como podes". É bem verdade. Tentemos tirar o melhor proveito do que temos, que não é assim tão pouco. Apreciemos mais o nascer-do-sol, o mar, o sorriso que conseguimos dar a uma pessoa que passa triste por nós na rua, a companhia dos amigos e todas as outras coisas, simples, mas tão importantes, que temos na nossa vida. Não sejamos ingratos para com a vida.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O poder das palavras

Quando escrevi o texto onde falava do meu medo inicial de fazer a invertida sobre a cabeça, lembrei-me de outra coisa, extremamente importante, à qual devíamos prestar mais atenção: o poder das palavras.

Uma das coisas que acontecia comigo, quando eu me preparava para mais uma tentativa na invertida, era dizer: "Mas eu não consigo!". E a cada tentativa falhada (e tive muitas), essa idéia era reforçada. Vejo isso acontecer constantemente nas aulas. Nas invertidas, ou em outros exercícios, "não consigo" é algo que os alunos dizem muito. 

As palavras são a linguagem da mente, reflectem os nossos pensamentos. Mostram aquilo em que acreditamos. Ao contrário do que parece, o mundo exterior não é algo objectivo e concreto. Vemos a realidade através da nossa mente. Logo, aquilo a que chamamos "realidade" nada mais é do que a nossa interpretação das coisas. É a nossa realidade, baseada nas nossas crenças, nos nossos pensamentos mais profundos.

Criamos a nossa realidade com os nossos pensamentos. E a realidade por nós criada, vai reforçar ainda mais os nossos pensamentos. Por exemplo, se antes de fazer a invertida, eu dizia "eu não consigo" (e era nisso que eu acreditava), essa era a realidade que eu estava a criar para mim naquele momento. Essa era a mensagem que eu estava a mandar ao meu corpo. Eu estava a programar-me para não conseguir. O resultado só podia ser um: não conseguir mesmo. E, assim, a minha crença de que eu não era capaz, ganhava força.

Infelizmente, não é só na prática de yoga que dizemos isto. Aliás, "não consigo", não é a única expressão limitadora que usamos. Estamos constantemente a fazer afirmações que são contrárias aos nosso objectivos. Focamos a atenção no que queremos evitar, em vez de nos concentrarmos no que queremos. E nem temos consciência disso! Depois, as coisas acontecem e nós dizemos: "vês, como eu tinha razão? Eu disse que eu não conseguia". Fazemos isso connosco e com os outros.

Há tempos, assisti a uma cena que reflecte bem o que quero dizer. Aconteceu no parque da cidade, enquanto eu descansava com as minhas patudas num banquinho de jardim. Estava um miúdo com a avó. Ela, sentada a ler. O miúdo, andava aos pinotes, na brincadeira, como é próprio de um rapazinho da idade dele. Estava tudo a correr muito bem, até ao momento em que o miúdo começou a tentar saltar em altura, para cima de um pequeno muro. Ele estava a sair-se bem. Mas quando a avó viu, logo gritou: "está quieto, olha que vais cair!". Bem, meu dito, meu feito. Quando a avó disse aquilo, pimba, o puto não saltou alto o suficiente para subir o muro e acabou por cair ao chão. Felizmente, o muro era pequenito e a queda só serviu para sujar as calças. Mas vejam só o poder das mentalizações! Compreendo a preocupação com o neto. Mas bastava ter dito ao pequenote para ter cuidado. Não era preciso incutir-lhe medo e dizer, cheia de força: "vais cair"!

Já alguém foi a um nutricionista, para fazer uma dieta? Por vezes, pedem aos seus pacientes que escrevam tudo o que comem durante o dia, durante alguns dias, para tomarem consciência que, mesmo quando dizem comer pouco, a maior parte das vezes, comem mais do que o que pensam. Proponho o mesmo exercício, não em relação ao que comem, mas em relação ao que dizem. Sempre que usarem uma expressão do género: "não consigo", "não posso", "não vale a pena", etc, ou quando estiverem a pensar numa situação de forma negativa, escrevam. Talvez fiquem admirados, com o número de vezes que fazem mentalizações negativas na vossa vida. 

Atenção às palavras! Elas têm força, muita força. Façam bom uso delas. Não as usem para fortalecer o que não querem, não as usem para fazer mentalizações negativas, não as usem para fofocar sobre a vida alheia, para falar mal dos outros, para se queixarem de coisas que só depende de vocês mudar... Enfim, usem a palavra de forma consciente. E, se não têm nada de bom para dizer, então, lembrem-se: "o silêncio é de ouro".




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Virabhadrásana I - Postura do Guerreiro I





Hoje é a vez de Virabhadrásana I, uma das variações deste ásana, conhecido como a Postura do Guerreiro.

Alguns dos seus benefícios, são:
- fortalecimento dos membros inferiores
- fortalecimento dos músculos das costas
- alivio de lombalgias e ciática
- ajuda a digestão
- alivia dores menstruais
- etc.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Atira-te!


Hoje, a minha prática começou de cabeça para baixo, com Sírsásana, a invertida sobre a cabeça. É um dos ásanas que mais gosto de fazer. E lá estava eu, completamente relaxada, de olhos fechados, sem esforço, quando me lembrei que esta posição foi uma das que mais me custou conquistar. Demorei, seguramente, dois anos, até conseguir fazer sírsásana.

Digo muitas vezes, nas minhas aulas, que o que mais nos custa fazer, é o que mais precisamos. Se fugimos das nossas "fraquezas", elas nunca se vão transformar em "forças". Se fugimos das dificuldades, nunca vamos ser "aquele que as superou" e vamos perder todas as lições que cada obstáculo tráz consigo. Mas, nos meus primeiros tempos de yoga, enquanto era apenas aluna, eu só queria fazer as coisas que eram fáceis para mim. Fugia da invertida sobre a cabeça a sete pés, porque não conseguia fazê-la. Convenci-me que não gostava, quando, a verdade, era que não gostava, porque não conseguia. Fazia o que vejo muitos dos meus alunos fazerem hoje em dia!

Bem, mas o meu professor não se compadecia com os meus pretextos e obrigava-me a, pelo menos, tentar. No entanto, eu não conseguia subir, por mais que tentasse! Que frustração... Ou melhor, que medo...

O medo de cair era a única coisa que me impedia de conseguir. Eu não tinha nenhum problema físico que me impedisse. Mas o medo de cair, era mais que muito. E, como na invertida sobre a cabeça, o ponto de equilíbrio é muito próximo do ponto da queda, eu não subia. E assim foi, durante dois anos.

Um dia, durante as minhas tentativas frustradas (e frustrantes!), o meu professor gritou: "Força Cácá (era como ele me chamava), atira-te, não tenhas medo de ser feliz!". Se calhar, nem ele sabe exactamente porque lhe saíram aquelas palavras. Mas, pelos vistos, eram as palavras mágicas que me faltava ouvir. Nesse mesmo momento, "enfureci-me" comigo própria e "atirei-me" mesmo para a invertida. Claro, com a força que fui, obviamente caí. E ao cair, perdi o medo. Consequência: comecei a fazer a invertida.

A outra consequência, foi ter ficado a pensar naquelas palavras durante algum tempo. Identifiquei várias situações da minha vida, em que não "me atirava", pelo medo de cair. A mesma "fúria" surgiu em mim e, também na vida, atirei-me. Já não importava cair. Eu queria era perder o medo.

Durante os meus primeiros três anos e meio de yoga, as aulas que eu fazia resumiam-se a ásana. Eram aulas muito físicas, extremamente exigentes. Às vezes, havia hora para começar, mas não havia para acabar. Enquanto o meu professor tivesse tempo e eu me aguentasse em pé, não parávamos. Foi nesse período que construí os meus alicerces. No entanto, eu percebi que o trabalho era muito mais que físico. Aparentemente, só trabalhava o corpo. Mas a minha realidade interior foi mudando também. E de que maneira! Sem que eu percebesse como tinha acontecido, tinha descoberto uma outra pessoa em mim.

Corpo-mente. Uma aparente dualidade. Podemos falar do corpo e da mente, separadamente. Mas, na prática, estão intimamente ligados, andam de mãos dadas e é impossível trabalhar sobre um, sem afectar o outro. Aparentemente diferentes, mas são os dois extremos da mesma realidade. Não há nada que façamos com o nosso corpo, que não afecte todas as outras dimensões do nosso Ser. Podemos é não ter consciência disso. 

No yoga, trabalhamos todo o nosso Ser. Quando fazemos ásana, usamos o corpo como "porta de entrada" para o nosso mundo interior. Se esquecermos isso, estamos a esquecer o principal. Se temos como objectivo a conquista das posições, pela forma, estamos a engrandecer o ego e a falhar, por completo, o alvo da prática.