sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sejam felizes!

Há pouco, coloquei esta fotografia na minha página do facebook, com o seguinte comentário: «Mentalização para o dia: "Hoje, decido que vou ser feliz!"». 

Enquanto tomava um duche quentinho e prolongado, fiquei a pensar no que escrevi. E, realmente, hoje, decidi ser feliz. Hoje, ao contrário do habitual, pude acordar sem ser ao som do despertador, passear as patudas calmamente, tomar um grande pequeno-almoço, bem relaxada, enquanto lia umas páginas de um livro... Enfim, hoje, consegui uma proeza: não ter horas para nada! É incrível como, até para fazer o que gostamos, ou mesmo nos nossos tempos livres, temos sempre horas marcadas. Nem que seja para ir fazer a aula de yoga, ou para um jantar de amigos, um cinema... Para tudo, estamos dependentes de horários. Pois, só por hoje, não tenho horas para nada!

Visto ter decidido ser feliz, hoje, não quero saber de nada, nem de ninguém, que possa perturbar o meu bem-estar. Há tantos dias para resolver problemas e para pensar neles (temos tendência a pensar mais neles, às vezes, do que a resolvê-.los), há tantos momentos em que, mesmo contra a nossa vontade, temos que suportar pessoas negativas à nossa volta... Hoje, pelo menos hoje, só vou pensar em coisas boas, só vou fazer coisas que me nutrem a alma, só quero falar com pessoas que tenham algo de bom e positivo para me dizer.

Hoje, pelo menos hoje, vou tirar férias de mim própria e da minha vida "habitual". Vou sair da rotina. Vou rever a minha lista de "prazeres simples e aparentemente inúteis" (como, sentar-me com uma mantinha a ver televisão, enquanto vejo o tempo cinzento lá fora; usar pantufas o dia todo; aquecer as mãos em chávenas de cevadinha quente, na qual mergulho biscoitos de chocolate; ouvir os suspiros de consolo das minhas patudas e dormir uma soneca agarrada a elas, etc, etc, etc) e aproveitá-los ao máximo.

Vistas bem as coisas, não é assim tão difícil ser feliz. Basta fazermos essa opção. Se esperamos que a nossa vida seja uma mar de rosas, para podermos ser felizes, nunca vamos sê-lo. Se ainda acreditamos que a nossa felicidade está dependente do exterior e que só quando tivermos conseguido fazer, ou ter, isto e aquilo, é que vamos ser felizes, então a felicidade nunca vai ser mais que a linha do horizonte: inalcancável. Se cometermos o erro de colocar às costas de alguém, o peso da nossa felicidade, vamos ser infelizes e, provavelmente, sózinhos.

A felicidade está em nós. Não no que temos, mas sim, no proveito que tiramos do que temos. Não no que fazemos, mas sim, na atitude com que fazemos.

Sejam felizes, sim?

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