E porque muitas vezes nos esquecemos do que é essencial, ficam aqui alguns lembretes:
- Não espere pelo momento de se sentar no tapete, para aquietar. Comece a fazê-lo a caminho das suas aulas. Assim que sai do trabalho, comece a abrandar por dentro, a prestar atenção à sua respiração, a relaxar. Se estiver trânsito, não fique stressado a pensar que se vai atrasar para a aula. Ficar nervoso não faz com que o trânsito ande mais depressa. Já basta chegar atrasado, não chegue também nervoso. Se no início das suas aulas, já estiver descansado e com espaço, aproveitará muito melhor a prática.
- Não espere pelo momento de se sentar no tapete, para aquietar. Comece a fazê-lo a caminho das suas aulas. Assim que sai do trabalho, comece a abrandar por dentro, a prestar atenção à sua respiração, a relaxar. Se estiver trânsito, não fique stressado a pensar que se vai atrasar para a aula. Ficar nervoso não faz com que o trânsito ande mais depressa. Já basta chegar atrasado, não chegue também nervoso. Se no início das suas aulas, já estiver descansado e com espaço, aproveitará muito melhor a prática.
- Os exercícios são uma óptima ajuda para "arrumar a casa interior". No entanto, o ingrediente essencial é mesmo a sua vontade. Quando se senta para praticar, comprometa-se consigo e com a prática. Esteja realmente presente, com vontade e determinação. Não aproveite os instantes iniciais da aula, em que se deveria estar a preparar para a prática, para rever a sua agenda, ou a lista de supermercado. Não alimente os pensamentos. Foque a sua atenção na prática. As técnicas ajudam, mas se não estiver focado, elas não vão levá-lo muito longe.
- A verdadeira prática, é a que faz por dentro. É a parte que não se vê, mas que influencia e dita o modo como faz tudo o resto. Do início ao fim, trabalhe a sua postura interior. Mantenha-se atento, presente, observando-se continuamente. Cultive uma atitude de tranquilidade, de observação passiva de cada momento. Foque a sua atenção na respiração e faça dela a ancora que o mantém no presente. Seja quando está confortavelmente sentado ou deitado, ou em momentos em que se depara com desafios e dificuldades, mantenha sempre essa mesma atitude.
- Imagine uma carruagem puxada por dois cavalos: um chamado corpo e o outro chamado mente. Se não andarem na mesma direcção, à mesma velocidade, o que acontecerá à carruagem? Nós somos o condutor desses cavalos e a respiração são as rédeas com as quais os conduzimos e controlamos. Faça da respiração a sua prioridade. Se estiver com dificuldades em respirar, pare, descanse. Caso contrário, parece-lhe que a carruagem continua a andar, mas não está a ir para lado nenhum, porque sem a respiração, não tem controlo sobre o corpo, nem sobre a mente. E com os cavalos desgovernados, lá se vai a atitude correcta...
- Uma coisa é parar a prática e outra coisa é parar e descansar de um exercício. Sempre que o seu corpo lhe enviar sinais de que precisa parar, pare. Pare o tempo que for preciso até estar novamente em condições de recomeçar. No entanto, mesmo esses momentos de descanso, continuam a fazer parte da sua prática. Interiormente, o trabalho continua. Por isso, descanse à vontade, mas mantenha a prática interior.
- Todos esperam tirar prazer da prática e saírem melhor do que entraram. Mas não pode colocar essa responsabilidade apenas sobre a aula, porque ter ou não prazer a fazer alguma coisa, também depende de si. Coloque prazer ao fazer a prática. Em vez de pensar só no que a aula tem para lhe dar, pense no que tem para dar à sua aula. Ou seja, o que tem para dar a si próprio. Entregue-se de corpo e alma, como se não houvesse amanhã. Vá para as suas aulas contente por poder ir, feliz por ter oportunidade de fazer algo de que gosta e que lhe faz bem. Não fique com cara de cachorrinho abandonado quando não conseguir fazer alguma coisa. Não fique frustrado. Pare de dizer "Não consigo". Lembre-se do poder que os nossos pensamentos têm. Quando muito, diga "não consigo, AINDA!". Mas fique grato pelos obstáculos, já que são eles que vão ajudá-lo a perceber as suas fraquezas e a transformá-las nas suas forças. Não fuja do que é difícil. Não fique desmotivado. Confie em si. Acredite em si. Acredite que não se conhece e que é capaz de muito mais do que imagina. Em vez de franzir a testa e ficar com cara de quem comeu um limão, sorria! Ninguém o obriga a praticar. A aula, por mais difícil que possa ser, não é para o fazer sofrer. Por isso, encontre a sua motivação (o seu motivo para a acção) e aproveite cada instante. Coloque nas suas mãos a responsabiliade de acabar a aula melhor do que estava quando começou.
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