Se eu tivesse que dar um título ao retiro deste fim-de-semana, chamar-lhe-ía "Liberdade de Ser" :) do que me lembro, acho que falei bastante sobre isso. De como às vezes, demasiadas vezes, reprimimos o que sentimos, reprimimos a livre expressão do nosso ser, em prol de uma ideia criada sobre o que "é suposto ser".
A vida pode realmente ser eterna e continuar após o que chamamos de morte. Mas esta vida, a que agora vivemos, é única. É a única hipótese que tenho de ser a Catarina. Se o yoga me trouxe algo, foi isto. O descondicionar do que eu achava que era. Perceber que a ideia que eu tinha de mim própria, tinha sido criada principalmente por todas as ideias que todas as pessoas tiveram de mim ao longo da vida, especialmente na infância. Desde pequenos que começamos a ouvir: "tu és assim", "tu és assado", "tu és cozido" e "tu és frito". E fritos estamos nós, de facto, para não dizer palavra pior, se deixarmos que sejam as ideias dos outros a moldar a nossa postura na vida. Então enquanto professora de yoga, já ouvi cada comentário... "Nunca imaginei que ouvias desta música, não tem nada a ver com yoga!", "tu vais ao ginásio??? Não tem nada a ver com yoga!", "tu deixaste de ser vegetariana???? Mas tu és professora de yoga!"...enfim, nem sei o que significa isto, a não ser que estas pessoas não sabem o que é yoga!
Reprimirmos quem somos é que não é yoga! Vivermos à luz de preconceitos, não é yoga! "Vive e deixa viver" foi um conselho que um dia me deram. Devo dizer que foi dos mais acertados até hoje :) Nem sei porque escrevi isto tudo hehehe mas se calhar foi, simplesmente, porque me apeteceu :D
"Ninguém tem o direito de ser Feliz sozinho" e tu Catarina segues esse dito á risca!
ResponderEliminarEsqueci...... parabéns pelo blog!, :) Bjinho
ResponderEliminarObrigada, meu amigo
Eliminaruau! parabéns!!!!
ResponderEliminarObrigada, Inês :-)
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